Foto Fentect
Os representantes dos trabalhadores dos Correios encerraram o 34º Conrep hoje (15) e lançaram a proposta de reajuste salarial e o calendário de lutas da categoria, para a campanha salarial 2017-18, que terá como tema “Meus Direitos e Emprego Ficam, Guilherme Campos Sai”. Desde sexta-feira (14) à noite os delegados realizaram a leitura da pauta de reivindicações e, nessa manhã, debateram destaques e melhorias para o documento.
Os trabalhadores vão unir forças contra o fechamento de agências e contra a implantação de sistemas que reduzem cada vez mais a qualidade e a eficiência do trabalho, extinguem cargos nos Correios e colocam em risco os empregos dos ecetistas. Não será aceito nenhum direito a menos.
Daqui para frente
A luta contra a privatização junto aos trabalhadores e sociedade em geral buscar nortearam as propostas lançadas pelos representantes no Conrep. Entre elas, elaborar carta aberta à população, criar material publicitário e informativo, como jornais, cartazes, adesivos, cartilhas e jingles, para as assembleias e atos da categoria, também para veicular na TV, rádio e mídia impressa regional e nacional. Esse material, conforme aprovado, vai denunciar as demissões e perseguições políticas nos Correios, em prol da estabilidade dos empregos.
A comunicação com a base também é de grande importância, por isso, a necessidade de confecção de informativos com a contribuição dos sindicatos e a distribuição nos locais de trabalho.
Em meio a toda mobilização durante esse período, foram propostas parcerias com outras categorias, como Banco do Brasil, Petrobras, Caixa Econômica Federal, entre outras, para solicitar apoio à luta contra a privatização, inclusive, com campanha extraordinária no Rio de Janeiro, e atos nas principais metrópoles do país.
Conforme votação no plenário e por aprovação da ampla maioria, a FENTECT acatou a decisão dos participantes e dará continuidade à batalha contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra o golpe de Estado no Brasil e pela anulação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, também contra a prisão do presidente Lula.
Fonte: FENTEC