Por sua conduta de diálogo com os representantes dos trabalhadores, o general Juarez Cunha, foi demitido no dia 14/06. Em apenas sete meses na frente da presidência, Cunha comprovou o que o Sincotelba tem publicado semanalmente, Correios é uma empresa autossuficiente e lucrativa. Apesar de publicamente se posicionar contrário à privatização da ECT, desde que assumiu, seus momentos finais foi na preocupação de manter-se no cargo: mudou o discurso, se prontificou ao trabalho de estudo junto com a equipe técnica, mas não adiantou, foi demitido por conta da repercussão negativa das fotos feitas após a audiência pública na câmara dos deputados.
Em entrevista à revista época em 21/06, Cunha sinaliza que existe dinheiro em caixa e que as perspectivas para 2020 são muito boas. “Em termos financeiros, a empresa está com excelentes perspectivas para o futuro. Este é o ano mais crítico, mas os Correios vão terminar este ano com saldo positivo. Está muito bem. E as perspectivas para 2020 são muito boas. A empresa vai estar muito bem financeiramente. (…) Hoje nós temos em torno de R$ 2,5 bilhões de passivo por conta da crise que tivemos.