A direção do Sincotelba trabalhou arduamente para construir uma unidade nacional, mas a ECT mudou de estratégia. Todos os anos a empresa encaminha propostas rebaixadas, deixando para a última assembleia a que de fato tem interesse. Dessa vez, os trabalhadores foram bombardeados com ataques em conquistas históricas, num terrorismo sem precedente, desde que a pauta de reivindicação dos Trabalhadores foi entregue à ECT, em 21 de julho. Principais ataques, entre eles: corte do “Ticket Peru”, redução de vales alimentação, não pagamento de horas extras com a criação do banco de horas e imposição de mensalidades, por dependentes, no plano de saúde. Sabendo disso, o comando orientou pela intensificação das mobilizações nas bases.
Em pleno final de semana, a representação dos Correios lançou nova proposta econômica e recuou nos ataques. As manifestações dos trabalhadores nas redes sociais sinalizavam em direção à aceitação da proposta, antes mesmo que o comando de negociação se declarasse. Assim o desejo de fazer a maior greve de todos os tempos foi contido, pois já tinha esfriado na grande parte dos trabalhadores a vontade de paralisar as atividades.
Estaremos de olho na comissão paritária. Os trabalhadores continuarão mobilizados e em estado de greve a qualquer ataque da ECT ao nosso plano de saúde. E é por ele que faremos a maior greve por tempo indeterminado do funcionalismo público no Brasil.