O novo presidente dos Correios, Carlos Fortner, anunciou recentemente o resultado de R$ 667 milhões em 2017, revertendo os supostos déficits bilionários de 2015, cerca de 2 bilhões e 1,5 bilhões de reais em 2016. Essa crise financeira da ECT, sempre foi usada pela empresa como justificativa apenas para implementar cortes nos direitos dos trabalhadores, porém a política que autoriza os patrocínios e a manutenção dos apadrinhados políticos nos cargos de altos salários não parou de sangrar a empresa.
Com a alteração no Pós-emprego, por exemplo, fica claro que os resultados da empresa são ajustados de acordo com os interesses. Assim os Correios podem dar “LUCRO” e “PREJUÍZO” quando for conveniente para os interesses do presidente da estatal e do ministro Kassab.
Infelizmente o lucro da ECT, não veio da expansão dos negócios ou da captação e entrega de encomendas. O lucro obtido foi em cima dos nossos direitos, o governo continua mandando a mensagem escancarada contra os trabalhadores: Plano de demissão motivada, fechamento de unidades e implantação da Distribuição Domiciliária Alternada (DDA) continuam em ação, enquanto por causa das eleições gerais, fingem que a privatização não está mais em pauta.