Em 31/03/1964 o governo democraticamente eleito de João Goulart, foi brutalmente encerrado com o golpe militar. Em 2021, ao nomear o delegado Anderson Torres para Ministro da Justiça e Segurança Pública, Bolsonaro articula com a “bancada da bala” a permanência do apoio de militares no seu governo, numa tentativa desesperadora de provar que o seu governo tem a estabilidade necessária para liderar o país, mesmo com a saída de comandantes das forças armadas.
Segundo especialistas ouvidos pelo jornal Folha de São Paulo, por ser pragmático, o ministro deve pressionar o Congresso a votar nas pautas dos interesses dos bolsonaristas, a exemplo da maioridade penal, excludente de ilicitude, revogação ou flexibilização do Estatuto do Desarmamento, entre outras.
O presidente Bolsonaro venceu as eleições de 2018 com apoio dos militares, explorando o sentimento antipetista e exaltando um amor à pátria que na prática se comprovou que seu governo valorizava os próprios filhos, a milícia, a venda do Brasil para o capital internacional e por fim, a morte de mais de 300 mil pessoas pela falta de políticas públicas para enfrentamento da pandemia.
A política de segurança pública do governo é uma só, armar a população em detrimento da saúde, educação, moradia e emprego.
Ministro da