Sem qualquer discussão prévia com os trabalhadores e os sindicatos, a direção da ECT comunicou através das suas redes sociais, o fechamento de forma arbitrária de 12 agências na Bahia, sendo 161 em todo Brasil. Uma prova de que a real intenção do governo é a privatização dos Correios.
A direção da ECT puniu muitos gestores com a perda de função, nas unidades classificadas como vermelho e nas que tiveram três resultados decrescentes. Apesar de publicar documento dizendo que a perda da função não está atrelada ao resultado da unidade, na prática não foi o que aconteceu. Além disso, sem que os gestores ficassem sabendo, houve alteração no processo avaliativo, prejudicando a todos os envolvidos.
É dessa forma que a empresa cuida dos seus funcionários: Fechamento de agências lucrativas, substituição de carteiros motorizados por terceirizados, extinção de cargos, implantação de postos dentro de comércios privados e terminais de autoatendimento nas agências. Os funcionários são tratados como objetos, de acordo com o plano traçado, são descartados sempre que seja conveniente.
Depois dos gestores e com o fechamento das agências, os atendentes comerciais estão na berlinda. As unidades estão superlotadas e não tem gratificação de função para todos, e mesmo assim, são tratados como os leprosos no passado, quanto mais longe melhor, obrigados a fazerem transferência “a pedido”, ou seja, assumindo os custos integral que é para ser da empresa.
Atendentes comerciais e gestores, venham para a luta, procure o seu sindicato imediatamente.