Acrise financeira da ECT é uma farsa. Os atos da gestão desmascaram o anúncio feito pelo presidente da estatal. Não existe falta de dinheiro, pois ele continua sendo esbanjado por todos os lados, inclusive em pagamentos superfaturados à Postalsaúde. Depois de dois anos de suspensão, a CBFS (Confederação Brasileira de Futsal) voltou a ter o seu patrocínio garantido pelos Correios. Para a estatal que diz não ter dinheiro, pouco importou os escândalos da reprovação do balanço financeiro e o desvio de R$ 31 milhões do patrocínio dos Correios e Banco do Brasil entre 2013 e 2014.
Enquanto os trabalhadores sofrem com o fechamento de agências, retirada dos 15% aos sábados, não pagamento de horas extras, dobras nos distritos e sobrecarga de trabalho, a preocupação da nova gestão é patrocinar o Futsal. Uma verdadeira afronta aos trabalhadores, não tem dinheiro para trocar os uniformes, prover as agências de produtos, fazer a manutenção da frota de veículos, dar condições de trabalho nas unidades, contratação em concurso público, dar qualidade de vida e melhores salários aos seus funcionários. Todos os dias aparecem novas provas: não existe déficit financeiro, existe uma manobra contábil e um plano de sucateamento para justificar a privatização.