Assembleia Geral dia 17 de março às 18h30 na Praça Inglaterra, decidirá o futuro dos trabalhadores dos correios para evitar que a ECT seja “vendida”
As experiências das privatizações no Brasil trouxeram consequências drásticas para a classe trabalhadora. Esta política de entrega das empresas públicas ao Capital privado deu os seus primeiros passos no governo do presidente Fernando Collor de Melo (90-92) com a constituição do Programa Nacional de Desestatização (PND). Mas foi durante os dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) que as privatizações ganharam fôlego redobrado. A venda de estatais importantes de alguns setores chaves como telecomunicações, energia e siderurgia sempre foi alvo de críticas por parte da oposição na época.
Podemos citar as transações absurdas envolvendo Telebahia, Coelba e Vale do Rio Doce, que, por exemplo, passaram por um longo processo de precarização das condições de trabalho e da qualidade dos serviços com o objetivo de aumentar o poder de argumentação que justificasse as privatizações. Em todas elas, a primeira medida adotada pelos empresários foi a demissão em massa, aumento da sobrecarga de trabalho e redução de salários e direitos. A oposição foi contra as privatizações, sempre lutou para que isso não acontecesse, pois dizia que só prejudicava os trabalhadores. No início do ano, mais dois projetos de privatização foram revelados: Caixa Econômica Federal e Correios. Com relação à privatização da Caixa Econômica, o governo recuou por causa da unidade e pressão dos trabalhadores. E o Correios? Vamos deixar ser privatizado?
Podemos citar as transações absurdas envolvendo Telebahia, Coelba e Vale do Rio Doce, que, por exemplo, passaram por um longo processo de precarização das condições de trabalho e da qualidade dos serviços com o objetivo de aumentar o poder de argumentação que justificasse as privatizações. Em todas elas, a primeira medida adotada pelos empresários foi a demissão em massa, aumento da sobrecarga de trabalho e redução de salários e direitos. A oposição foi contra as privatizações, sempre lutou para que isso não acontecesse, pois dizia que só prejudicava os trabalhadores. No início do ano, mais dois projetos de privatização foram revelados: Caixa Econômica Federal e Correios. Com relação à privatização da Caixa Econômica, o governo recuou por causa da unidade e pressão dos trabalhadores. E o Correios? Vamos deixar ser privatizado?
Na década de 60 e 70 éramos 200 mil e hoje somos 120 mil trabalhadores, vocês sabiam? O quadro ainda pode ser reduzido, caso o Correios transfira para a iniciativa privada a sua operação. Por isso, O SINCOTELBA CONVOCA TODOS TRABALHADORES PARA A GRANDE ASSEMBLEIA DE DEFLAGRAÇÃO DE GREVE NACIONAL E UNIFICADA, NO DIA 17/03, NA PRAÇA DA INGLATERRA, A PARTIR DAS 18H30 (1ºCHAMADA) E 19H30 (2ºCHAMADA), CONTRA ESTE GRANDE ATAQUE DA ECT. Não se iluda, pois a tal RESTRUTURAÇÃO não vai ser a melhor solução para você e seus dependentes. Não fique de fora, só a luta muda a vida. Vamos juntos LUTAR contra privatização do nosso patrimônio de referência mundial, o CORREIOS.
A consequência da privatização é demissão em massa!
O que está sendo proposto para os Correios, no Brasil, já aconteceu mundo a fora. Nesses países, onde o serviço de telegrafias foi privatizado, a realidade, hoje, é totalmente diferente do que foi prometido: perda de direitos trabalhistas; perda de qualidade do serviço; aumento de carga de trabalho; assédios e descumprimento das leis trabalhistas e demissões em grandes escalas. Como, por exemplo:
Irlanda – perda de direitos, redução de salários e de benefícios / Nova Zelândia – 6 mil trabalhadores / Argentina – 9 mil demissões de trabalhadores / Japão – 11 mil trabalhadores / Holanda – 16 mil trabalhadores / Alemanha – 33 mil trabalhadores demitidos. Na Argentina, por exemplo, após a crise no país o poder público teve que comprar de volta a empresa, evidenciando o erro da privatização.
SINCOTELBA : GESTÃO – Independência para lutar, só a luta muda a vida.