No
discurso, a ECT arrota crise para todos os lados. Na prática, o acúmulo de
contradições na gestão de uma das maiores empresas públicas do país, na Bahia,
compromete não só a qualidade dos serviços como coloca em risco a existência da
própria organização.
Exemplos
não faltam: Os oito banheiros do maior centro operacional da Bahia, o
CEE/Salvador, permanecem interditados, há pelo menos, 06 meses. Os três
elevadores utilizados para transporte de cargas do CEE/Comércio continuam sem
manutenção há, aproximadamente, 03 meses. A falta de investimentos na capacitação
de gestores, nem se fala! A desculpa sempre a mesma: não tem verbas! Será?! Então,
por que a DR-BA pagará, por 15 anos, 1 milhão – aproximadamente – no aluguel de
um prédio terceirizado?
Quer
mais contradições? Quando tentou transferir os trabalhadores do CTCE/Feira para
o Centro de Cartas e Encomendas (CCE) em Camaçari a empresa alegou que não
poderia realocá-los para outras unidades na região. Qual a justificativa? Os cargos
são diferentes daqueles para os quais foram contratados.
Como
pretendia obrigar 113 pais de família se deslocarem, no mínimo, 220KM todos os
dias, (entre ida e volta), a ECT alegou desvio de função quando alguns ecetistas
sugeriram fazer outras atividades. Entretanto, como não contrata desde 2011, os
carteiros da capital, inclusive do CEE/Salvador, estão sendo transferidos dos centros
de distribuição para execução de atividades de ott’s no CTC ou CTE. Neste caso,
o argumento usado para os funcionários de Feira perdeu sentido. O Sincotelba
buscará intervenção da justiça para coibir os desvios de função da ECT.