Trezes dias, foi o tempo que a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) levou sem o patrocínio dos Correios. A política de patrocinar esporte e não investir na melhoria das unidades é fortemente criticada pelos funcionários da estatal que sofrem com as doenças ocupacionais. Em 2017 uma confusão, no estilo de novela mexicana, terminou com a prisão de vários dirigentes da CBDA, acusados de desviarem milhões. Apesar disso, a direção da ECT, depois de ter anunciado o encerramento do patrocínio que expirou em 31/01, resolveu “investir” novamente e no dia 13/02, renovou com a CBDA. Parece que a gestão ecetistas não se preocupa em associar a imagem da empresa com a corrupção. O projeto de precarizar a ECT tem várias faces, uma delas é ter recurso para investir em projetos externos e nenhum interesse em modernização das unidades.
O valor do novo contrato não foi revelado, mas de janeiro de 2017 a 2019, custou para os cofres da empresa cerca de R$ 11 milhões. Um absurdo que rouba a dignidade dos trabalhadores e leva junto a tão necessária Participação nos Lucros e Resultados (PLR)