O Tribunal
Superior do Trabalho – TST, publicou, no dia 14/11, o despacho encerrando a
mediação sobre a situação do Plano de Saúde da categoria ecetista.
Após longos meses de debates, a ECT, em atitude unilateral,
afirmou que não iria mais negociar com os Trabalhadores. Diante da posição da
Empresa, o Vice-Presidente do TST, Ministro Emmanoel Pereira tomou a decisão de
encerrar os trabalhos dentro do Tribunal e arquivar o processo.
No final de outubro, o Ministro havia apresentado proposta de
custeio para o plano de assistência médica dos Trabalhadores. No entanto, a
proposta não considerava os pontos de reivindicação da categoria como, plano
sem cobrança de mensalidade; permanências dos genitores; transparência nas
contas da Postal Saúde e a volta da gestão do plano para o RH da empresa.
Além do pagamento de mensalidade, a proposta previa maior
coparticipação dos Trabalhadores e exclusão dos pais e mães do plano – um duro
ataque aos familiares dos Ecetistas.
Com alugueis de salas em prédios luxuosos e cabine de emprego com altos salários,
a ECT quer que o trabalhador pague a conta da má gestão da Postal Saúde.
A luta ainda não acabou. Devemos ficar atentos e continuar
cobrando transparência das contas da Postal Saúde e retorno do plano para o RH
da empresa.
Para André Aguiar, diretor da pasta de comunicação do
Sincotelba, a assistência médica é um dos mais importantes benefícios
conquistados ao longo dos anos com muita luta. “Não podemos baixar a guarda,
mas devemos permanecer prontos para enfrentar qualquer tentativa de golpe
contra os direitos dos trabalhadores. A luta continua!”.
Assistência médica continua garantida aos Trabalhadores e
seus dependentes através da cláusula 28 do ACT 2017/2018.