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ECT quer o fim dos carteiros motorizados

ECT quer o fim dos carteiros motorizados

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O desmonte do quadro de funcionários concursados agora chega aos motociclistas. No dia 17/06 o novo presidente dos Correios Carlos Fortner, durante audiência na Comissão do Senado, anunciou a triste notícia:  extinção dos carteiros motorizados. Com a desculpa de crise financeira, a direção da ECT quer serviço dos carteiros motociclistas no mesmo modelo do UBER, ou seja, sem vínculo empregatício e tarefeiros.

Alegando que um motociclista concursado custa para a ECT U$3000,00 (três mil dólares), enquanto um motoboy apenas R$1200,00 (um mil e duzentos reais), o plano da ECT é substituir seus funcionários por motoboys terceirizados.

Na Portaria MTE 1.565 de 13/10/2014, publicada no Diário Oficial da União em 14/10/2014, foi aprovado o anexo 5 da Norma Regulamentadora nº 16, alterando assim os itens 16.1 e 16.3, tornando o adicional de periculosidade obrigatório para os trabalhadores com atividades laborais com uso de motocicleta.  Desde que entrou em vigor, a ECT faz manobras que atingem os salários dos trabalhadores, paga o adicional de periculosidade, mas suprime o adicional de atividade tratamento e coleta. Dessa forma, o valor entra e sai do contracheque dando a falsa impressão que a remuneração é alta. Só quem se beneficia é a receita Federal, pois o leão abocanha a parte dele, enquanto os trabalhadores ficam a ver navios.

Na prática, Fortner segue os passos de Guilherme Campos, enxuga a ECT para a privatização, esquecendo que a comparação além de perversa é falsa. Além disso, os  Correios engrossam a fila das empresas que precarizam a mão de obra por falta de EPI’s, péssimas condições de trabalho e doenças psicológicas por assédio moral. Ele também esqueceu de mencionar que a profissão de motoboy é considerada de risco, e já vitimou 4 mil motociclistas no Brasil só nos três primeiros meses de 2018, de acordo com dados do Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) e ainda deixou 50 mil inválidos.

O presidente da ECT ganha mais de 50 mil reais, ou seja, o equivalente aos salários de 30 carteiros novatos ou 23 motociclistas e ainda acha que um motociclista custa muito para a empresa.

 Juntos os trabalhadores são fortes, pois o lema da empresa é dividir para conquistar, negando os direitos históricos.

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