A notícia do lançamento do ‘Uber de entregas’ pelos Correios não foi surpresa para a categoria. Há muito tempo que a ECT vem sucateando sua frota e precarizando os serviços para justificar a entrega do lucro para o capital privado.
Como se não bastasse, a ECT tem deixado de investir na renovação da sua frota própria para terceirizar os serviços. Anunciando a todo o momento ataques a categoria como contração de motoboys terceirizados.
Assim como as agências próprias estão sendo substituídas por agências terceirizadas (ACF), a mão de obra qualificada da empresa vem sendo extinta. É o que aconteceu com as funções: motoristas, vigilantes, OTTs, entre outras. Os serviços foram entregues para empresas terceirizadas que não estão preocupadas com a qualidade dos serviços prestados e sim em obter lucros. Com a implantação do Ubex, os Correios visa reduzir ou até mesmo extinguir a função de motorizado concursado na estatal.
A categoria precisa estar alerta aos ataques da empresa. Extinção de funções, implantação da DDA e fechamento de agências, são alguns dos problemas que a categoria enfrenta. Como foi anunciado em fevereiro pelo o ex presidente da estatal, Guilherme Campos, a empresa pretende demitir cerca de 5.300 funcionários. Fortner, segue com o mesmo projeto de demissões.
Sincotelba chama as federações e todos sindicatos em Correios do Brasil para irem ao enfrentamento. Não podemos permitir que o pior aconteça.