A exemplo do que acontece no CCE, é difícil encontrar um funcionário concursado na sede da Pituba. No centro operacional na via Parafuso, mais de 70% da mão de obra é terceirizada. Além das condições precárias, das luzes na escada de emergência que ficam o tempo todo piscando, andares inteiros sem quaisquer funcionários, fazem o edifício-sede na Pituba parecer o cenário de filme de terror.
Um lugar que já abrigou mais de mil trabalhadores, vê desfilar uma leva de funcionários terceirizados. Daqui uns dias, o número de funcionários concursados que trabalham no local será superado pelo de terceirizados. Quem trabalha ali, sofre a agonia do que parece ser o fim do funcionamento do prédio. O acúmulo de multas no Ministério Público do Trabalho e as condições precárias, tornaram inviável fazer qualquer melhoria. Possivelmente tudo será demolido e a área se tornará objeto de especulação imobiliária.