O governo Bolsonaro insiste na ideia de vender o Brasil para o Capital privado estrangeiro. Ao querer privatizar grandes empresas públicas brasileiras, o governo lança muitas mentiras na mídia para envenenar o povo. A ideia que vai trazer mais lucro, melhorar e baratear os serviços e que o Estado vai economizar para investir em outras áreas, é mentira! Não precisamos ir muito longe.
No dia 03 de novembro, um colapso no fornecimento de energia elétrica deixou 13 dos 16 municípios do Amapá na escuridão, incluindo a capital Macapá. A empresa privada Gemini Energy é a responsável pela subestação que pegou fogo e detém 85,04% de participação da Linha de Macapá Transmissora de Energia Elétrica (LMTE), mas não resolveu o problema e a população está vivendo um caos que já afeta o abastecimento de alimentos no estado. Além disso, a crise no Amapá mostrou quem paga a conta dos transtornos causados pela privatização é a população.
A empresa pública Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás, que também é alvo do governo para a privatização é quem está na região para resolver o problema. Mesmo demostrando sua eficiência, o ministro da economia, Paulo Guedes, no dia 10/11, reafirmou que até 2021 a Eletrobrás e a PPSA (Pré-Sal Petróleo S/A) serão privatizadas. Isso mostra que o principal motivo da privatização é sugar os recursos econômicos sem se preocupar com a eficiência e qualidade da prestação de serviços para o povo.
Com o Correios não é diferente. O presidente Jair Bolsonaro, continua com o desejo de entregar a estatal para o capital privado, mas esquece do tamanho do Brasil, da necessidade do subsidio cruzado para a manutenção dos serviços postais e que nenhuma empresa privada vai dar a assistência que a população brasileira precisa nos locais mais longínquos do país.
A privatização da energia elétrica não foi solução para o Amapá e a privatização dos Correios será um grande prejuízo para o Brasil. No dia 17/11, um novo blecaute afetou 13 dos 16 municípios. Até quando a população vai sofrer?
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