Um pai que paga plano de saúde para si e seu filho não espera ter de percorrer diversas clínicas e hospitais para dar assistência médica quando seu filho adoece. Entretanto, um funcionário dos Correios, buscando socorrer o filho, recebeu diversas negativas de hospitais e clinicas credenciadas ao Postal Saúde (Hospital da Bahia, Jorge Valente, Santa Izabel e Clivale). Vendo o sofrimento do filho, o pai imediatamente encaminhou a criança ao hospital disponível. Mesmo sendo ameaçado a pagar a conta do atendimento emergencial e a internação no hospital Agenor Paiva, para ele a saúde do filho é mais importante.
Infelizmente, semelhante a esse trabalhador, muitos pais e mães estão tentando atendimentos em clínicas e hospitais de emergência pediátrica em Salvador sem sucesso. O Sincotelba tentou esclarecimento com os responsáveis da Postal Saúde através de e-mails, telefones e whatsApp, mas não teve retorno até o fechamento dessa edição do informe.
A cobrança de mensalidades e coparticipação no plano de saúde não vai melhorar a situação. A tendência é a redução cada vez mais da rede de atendimento, altos descontos nos contracheques para forçar os trabalhadores a excluírem os dependentes do plano de saúde. Esse é o ônus da falta de luta da categoria que em 2013 deixou implantar a Postal Saúde.