Gerente da REVEN-4 chama terceirizada de “neguinha” e o caso vai parar na Polícia Federal

Gerente da REVEN-4 chama terceirizada de “neguinha” e o caso vai parar na Polícia Federal

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CRIME DE INJÚRIA RACIAL NOS CORREIOS CONTRA MOT’s EM Vitória da Conquista 

A atitude de seis trabalhadores do quadro de mão de obra temporária nos Correios (MOT’s) chamou a atenção de policiais civis e federais, em Vitória da Conquista-Ba, no dia 03 de outubro. Primeiro pelo comportamento agressivo da gerente Regional de Vendas (REVEN 4),  que ao invés de dar exemplos no que se refere o cumprimento dos preceitos éticos, se utilizou das prerrogativas do cargo de superior hierárquico para agredir, constranger, assediar e coagir pais e mães de família. Segundo: a coragem dos funcionários, que mesmo sob ameaças de demissão, exigiram respeito e denunciaram os abusos à polícia.
O fato ocorreu após a gerente chegar ao galpão do FNDE, localizado no Bairro do Jurema. De acordo com os trabalhadores, a gerente visivelmente descontrolada gritava: “Quem manda aqui sou eu. Vocês  são peixe pequeno e não vai ficar nenhum aqui”. O fato lamentável foi acompanhado por palavras depreciativas e xingamentos. 
Pelo fato de ser negra, a supervisora da empresa, que presta serviço à ECT no local, sofreu injuria racial (crime previsto no artigo 140, parágrafo 3º do Código Penal) e agressão física por parte da gerente regional. Segundo relatos de testemunhas, a Reven ignorou as normas da ECT e, se utilizando do cargo humilhou a funcionária terceirizada, chamando-a de “neguinha”.   
Após o fato lamentável, os MOT’s registraram boletim de ocorrência (B.O) na polícia civil que encaminhou o B.O à PF. O processo seguirá na justiça federal.

REINCIDÊNCIA

A ocorrência traduz o despreparo da gestão na Bahia. Em Teixeira de Freitas, o gerente foi mais longe. Também, aos gritos de  “Quem manda aqui nessa desgraça sou eu”, o gerente desrespeitou a determinação do ASGET e agrediu diretor do Sincotelba. O caso também foi registrado na delegacia e no7 Ministério Público. Após perder o cargo, ele se afastou como vítima da situação.

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