Gerente do CDD – Sete de Abril assume risco ao desrespeitar laudo da Defesa Civil de Salvador, determinação de superior e engenheiro da ECT e expõe a vida dos trabalhadores
Preocupado apenas com suas metas e resultados, o gerente, de forma irresponsável, oferece horas extras para que os ecetistas se exponham a risco real existente.
Desde o dia 30 de dezembro de 2014 que o Cdd – Sete de Abril, na capital baiana, encontra-se com suas atividades paralisadas por conta de um desabamento e, consequentemente, pela falta de segurança.
Após o episódio ocorrido no final do ano passado, que destruiu vários veículos estacionados no entorno do prédio e que, por sorte, não vitimou seriamente ninguém, os trabalhadores aquela unidade operacional entraram em contato com o Sincotelba e pediram apoio. Ao se deslocar até a unidade, o sindicato exigiu uma solução imediata da empresa, pois o ambiente se encontrava inseguro.
Enquanto ela encaminhava seus representantes para tentar regularizar a situação (algo que não aconteceu até hoje – 09/01/15), os diretores, juntamente com os trabalhadores, entraram em contato com a Codesal e a imprensa.
Ao chegar à localidade, os representantes da ECT apenas se preocuparam em colocar a produção “na rua”, alegando que a Gerência de Engenharia somente iria comparecer à tarde. Imediatamente, o sindicato, assim como os trabalhadores, se colocaram contra aquele posicionamento da empresa porque, já que eles não teriam competência, como sempre, para resolver aqueles problemas não teria sentido algum estarem ali.
Houve uma resistência por parte dos “Capangas” dos Correios, mas os trabalhadores não se intimidaram.
Após alguns minutos, a Defesa Civil de Salvador chegou e, logo de cara, condenou o imóvel; e para desespero deles várias emissoras de Imprensa da capital deram cobertura ao desabamento!
Ao perceberem que a nova opção de sindicalismo escolhido pelos trabalhadores baianos, na última eleição, não está para brincadeira, a empresa resolve voltar a traz e acatar a orientação dos trabalhadores e do relatório do órgão estadual de fiscalização.
Porém, como a única coisa importante para eles (chefes) são as metas, os resultados e a produção, o gerente resolve assumir, por conta própria, o risco e descumpre ordens de superiores, determinação e orientações do relatório, e tenta cooptar trabalhadores oferecendo horas-extras, mesmo sabendo do risco de se trabalhar no local.
Fingindo está preocupado com os clientes, ele negligência o perigo! Por isso, o Sincotelba orienta aos trabalhadores a não aceitarem qualquer proposta que venha expor sua vida e a não se arriscarem, principalmente porque os prejuízos causados aos clientes não é culpa da categoria, e sim da empresa.