As divergências políticas entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Bolsonaro têm rendido enfrentamento midiáticos com ataques de ambos os lados. O mesmo não se dá no TST que parece estar alinhado em tudo com o governo.
No ano passado, os trabalhadores penaram com 32 dias de greve até que houvesse uma audiência de dissídio com resultado amargo para todos, afinal foram retiradas 55 cláusulas do acordo coletivo. Esse ano, sem greve, o TST marcou a audiência do dissídio coletivo para o dia 20/09. Um tempo recorde, numa clara tentativa de quebrar as pernas do movimento sindical para não mobilizar os trabalhadores contra a privatização dos Correios. A articulação do governo conseguiu ganhar a votação na câmara federal e agora está sendo usada no Senado.
A mídia todo dia notícia a venda dos Correios, seja por preço irrisório, seja com possíveis interessados ou mesmo escancarar que os funcionários serão demitidos. Para os ecetistas, mais do que aumento salarial, o que está em jogo são os empregos, pois não há nenhuma garantia que permita dormir em paz.
Lembre-se, não fazer nada é ser conivente com os que estão no governo. Lute pela manutenção dos seus direitos. Junte-se ao Sincotelba.