Os trabalhadores e trabalhadoras dos Correios foram massacrados ainda mais pela direção da ECT em 2020. Desde o ano passado, após o acordo coletivo ter sido firmado para dois anos, a ordem foi perseguição total e retirada de direitos. O primeiro movimento foi dado em 2019 com a ajuda do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, que determinou a suspensão do acordo coletivo. Em 2020, enquanto o lucro da ECT subia vertiginosamente, os direitos dos trabalhadores eram roubados descaradamente. A proposta dada pela empresa na campanha salarial retirava 70 das 79 cláusulas do acordo coletivo. Ainda assim, a bravura dos ecetistas falou mais alto, pois apesar de muitos trabalhadores estarem no teletrabalho, devido a pandemia, a venda de serviços nas agências, a triagem de objetos e o volume de entregas de encomendas aumentaram significativamente.
O lucro extraordinário dos Correios esconde uma realidade não mencionada na mídia: a maldade da empresa não teve limites e agora em dezembro pisou na cara dos trabalhadores. Apesar do lucro exorbitante, ninguém fala na participação nos lucros e resultados (PLR) devido a cada trabalhador, o verdadeiro responsável pelos excelentes números da ECT em 2020.
Pelo menos a diferença da PLR 2013 ainda está na justiça e aguardamos a finalização do processo que está com recurso no TST, sob número 0001310-35.2015.5.05.0007.