Em 28 de Junho de 2018, o ministro relator do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ALBERTO BRESCIANI, suspendeu o processo do AADC que transita naquela casa pelo prazo de seis meses. No entanto, já estamos em Fevereiro de 2019, e simplesmente o silêncio reina sobre o assunto. Há muito tempo, a ECT tem atacado a categoria, primeiro ameaçando retirar o adicional, depois diminuído a importância do carteiro motorizado ao comparar seu trabalho ao efetuado pelos motoboys. Tudo se refere simplesmente na precarização da mão de obra.
O pensamento da elite brasileira é o mesmo apesar do Brasil não estar mais na colonização, escravizar para explorar. A lógica escravocrata tem passado de presidente a presidente, encheu a mídia na voz de Guilherme Campos, ecoou retumbante com Carlos Fortner e agora veladamente continua com a atual gestão de Juarez Aparecido. Para todos eles importa apenas o custo, enquanto menosprezam a qualidade de vida dos funcionários. Contabilizar US$3.000,00 (três mil dólares) para um carteiro e apenas R$1.200,00
(mil e duzentos reais) para o motoboy, não é apenas perverso, mas um jogo sujo na tentativa de favorecer para a ECT a decisão do TST.