O dia 08 de março, foi escolhido pela ONU, para lembrar a luta feminina em 1945,  como referência ao ocorrido em  1911, quando 130 mulheres, trabalhadoras numa fábrica têxtil, foram carbonizadas por reivindicarem melhores condições de trabalho, numa época que a mão de obra feminina chegava a trabalhar 16 horas por dia. Mas apenas em meados da década de 1960 convencionou-se comemorar o Dia Internacional da Mulher. 

Muitas fatos, lutas e reivindicações resultaram neste marco da luta feminista. Esta, portanto, não é uma data comemorativa, antes é o momento de relembrar que a luta social, política e econômica das mulheres,  desde os primórdios da história humana, não chegou ao fim. 

Ainda hoje lutamos pela  nossa liberdade, igualdade e paridade nos direitos ( liberdade de agir como bem nos apetece, no vestiário, no direito a demonstração de nossa sexualidade, direitos reprodutivos),  além das questões político/econômicas. As mulheres de nosso tempo ainda são vitimadas pela sociedade em geral. 

Este dia é para ser visto como mais um momento de mobilizações e manifestações para avançarmos na conquista de nossos direitos e nas discussões sobre as diversas formas de discriminação e violências físicas, sexuais, morais e psicológicas ainda sofridas pela mulher do século XXI. A luta não acabou!

Sandra Balbino