A falta de manutenção e investimento junto com a incompetência da alta gestão dos Correios tem trazido nos últimos anos muitos prejuízos para a estatal. No entanto, o presidente Guilherme Campos continua usando a mídia para culpar os funcionários pela péssima qualidade dos serviços. Apesar das afirmações da não intenção de privatizar a empresa, as suas ações de gestão dizem o contrário. Veículos sucateados, falta de funcionários, fechamento de unidades, extinção de funções, péssimas condições do meio ambiente de trabalho têm provado na prática que a privatização é um plano consolidado. 

Ausência de móveis ergométricos, unidades em condições precárias, sobrecargas de trabalho têm aumentado o índice de absenteísmo. Muitos funcionários têm se afastado das suas atividades devido às doenças ocupacionais adquiridas, estresses, problemas físicos e psicológicos são algumas das enfermidades que comprometem a qualidade dos serviços internos e externos. Todas essas dificuldades pioram ainda mais a situação quando se analisa o tratamento dos gestores. O assédio moral alimenta o déficit de funcionários, já superior a 20 mil, pois desde 2011 não há contratação. 

O Sincotelba alerta todos os trabalhadores a estarem prontos para defender suas famílias e seus empregos. A luta é constante. Não podemos aceitar o desmonte da ECT.

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