O apagão que atingiu cerca de 90% do estado do Amapá, evidenciou a incompetência das empresas privadas que assumiram os serviços de fornecimento de energia. Ainda assim, a privatização é apresentada como a solução dos problemas das estatais e o governo Bolsonaro insiste em vender o Brasil para o Capital privado. Toda a população e a soberania dos brasileiros estão em risco. O plano do governo é até 2021 privatizar ou realizar concessões em 12 empresas.
Dando sequência a nossa série sobre as trágicas consequências que a privatização trouxeram para o Brasil, o Sincotelba não podia deixar de falar sobre uma das maiores empresas mineradoras do mundo, a Companhia Vale do Rio Doce, outro exemplo que comprova o erro das privatizações.
O governo da época, sem debater com a sociedade, ignorando um plebiscito popular, leiloou a principal empresa estratégica brasileira no ramo da mineração e infraestrutura. Resultado? Exploração mineral indiscriminada causando danos e ampliação da degradação à natureza e por vezes, inclusive com descumprimento das legislações ambientais; transferência do lucro para acionistas estrangeiros; crescimento da terceirização e do trabalho precário, inclusive análogo à escravidão; além dos rompimentos das barragens em Mariana e Brumadinho, que matou centenas de pessoas.
Mesmo com reserva mineral avaliada em 100 bilhões de dólares na época, o governo passou a concessão da mineração para o capital estrangeiro por apenas 3,3 bilhões de dólares. Lógico que em poucos meses, o concessionário recuperou todo o investimento.
A Vale do Rio Doce é um exemplo do que significa a privatização: destruição do bem do povo. Para os empresários, o que importa é o lucro em oposição ao meio ambiente e a vida dos trabalhadores.
Entre na luta e defensa da soberania do Brasil! O lucro não está acima da vida.
#Privatizar não é a solução.
#Privatização mata e não resolve!