E se você sair o que acontece?
Esta é uma decisão que cada trabalhador tem que tomar analisando os riscos que o Postalis corre de falir e, por outro lado, quanto deixará de receber se optar por se desligar do plano.
Não estamos defendendo a permanência no plano, mas entendemos que os trabalhadores têm que estar cientes de todas as possibilidades e riscos de ficar ou sair do plano. Entendemos que seja arriscado o trabalhador tomar essa providência, em face dos descontos da contribuição extraordinária instituída pelo Postalis, pois, ainda que se tratem de contribuições extraordinárias, enquanto não houver uma decisão judicial que ampare a não obrigação ao pagamento da contribuição pelos trabalhadores, haverá o risco de, após três meses de inadimplência, ocorrer a desfiliação do plano, o que, certamente, não é do interesse dos participantes e dos assistidos.
Se o trabalhador não quiser mais investir no Postalis e pegar o seu dinheiro e colocar numa poupança, por exemplo, também seria uma saída. Mas, repetimos, esta é uma decisão individual. Neste caso, por exemplo, o trabalhador não assume o risco de ficar num plano que pode vir a falir – ou não – mas, também não pode contar com a complementação quando estiver afastado ou quando se aposentar, por exemplo.