Durante visitas às unidades de Correios do interior da Bahia, os diretores do Sincotelba, Lucila Correia e Josué Canto, constataram as péssimas condições em que se encontram as unidades supervisionadas pela REAT 2. Os prédios ocupados, de modo geral, escancaram a desvalorização e o desrespeito aos trabalhadores, praticada pela direção da ECT. Tudo se resume em duas palavras, negligência e imprudência, ou seja, condições de trabalho nota zero, enquanto se cobra muito alcançar os índices, a REAT 2 brinca com as vidas dos empregados.
É impossível manter os indicadores de qualidade do serviço prestado aos clientes, quando a realidade de diversas cidades como, Cipó, Esplanada, Conde, Rio Real e tantas outras, ainda sofrem com o déficit de funcionários e veículos para execução dos trabalhos diários. As consequências do descaso da REAT 2 são visíveis: unidades com acúmulo de cartas e encomendas. Os diretores ainda ouviram inúmeras queixas de relato de assédio por parte da REAT 2.
Com a mudança no horário da LTR, a carga começou a chegar atrasada, atrapalhando o fluxo postal operacional. Apesar de oficialmente ter sido implantada a DDA, na prática é impossível um carteiro sozinho dar conta da entrega em uma cidade com mais de 20 mil habitantes. E para piorar ainda mais a situação, os trabalhadoes são obrigados a darem nota falsa aos objetos que não foram entregues por causa do horário esgotado. Os gestores das unidades camuflam as informações no sistema para garantirem os índices de qualidade. Um verdadeiro sucateamento intencional dos Correios.
O Sincotelba em defesa dos Trabalhadores pede que a SE/BA dê atenção a esses problemas e tome providências urgentes para que a REAT 2 mude sua forma de supervisionar a região Norte do estado.