Foto FENTECT
O Tribunal Superior do Trabalho (TST),
no dia 22/08, propôs aos trabalhadores prorrogação do acordo coletivo até o último
dia do ano. Qual objetivo? Simplesmente,
prejudicar de vez com a vida dos Ecetistas, afinal a vigência da reforma
trabalhista e a proibição de fazer greve por qualquer motivo, decretava a perda
de direitos.
A Reforma Trabalhista é um
verdadeiro massacre ao conjunto de direitos da classe trabalhadora. Acaba de
vez com a ultratividade do Acordo Coletivo, que impede a empresa de alterar
unilateralmente as cláusulas, até que o novo acordo estabeleça as mudanças. Aceitar a proposta do TST é permitir que a empresa
aplique o pior golpe nos trabalhadores retirando todos os direitos adquiridos
nos últimos anos pela categoria.
Confira alguns ataques que o
trabalhador em Correios pode sofrer:
Perda dos 70% das férias;
Adicional de risco de 30% para os carteiros; Vale Peru e alimentação; Cobrança
de mensalidades no plano de saúde, conforme interesse da empresa; Substituição
dos concursados por trabalhadores temporários e aplicação do banco de horas,
Jornada intermitente e a mulher grávida poderá trabalhar em locais insalubres.
Aceitar a proposta do TST é
trocar o acordo coletivo pela Consolidação das Leis Trabalhistas pioradas com a
reforma. É jogar anos de lutas no lixo e
acelerar a privatização dos Correios, determinando o desemprego de milhares de
pessoas. Não caia nessa armadilha. Este é o momento certo para o enfrentamento.
Vamos lutar e mostrar para Guilherme Campos que juntos somos fortes.