O Sincotelba, no dia 24/08, foi ao Ministério Público do Trabalho (MPT) junto com um dos advogados do sindicato, Dr. Luís Carlos, para solicitar agilidade no processo de mediação (nº 001812.2018.05.00/5) e cobrar participação do sindicato na transferência dos funcionários do Edf. Sede para outras unidades.
A SE/BA não chamou o representante da categoria e os órgãos competentes para discutirem como será feito o processo de transferência das unidades. Dessa forma ao não apresentar os supostos locais que os trabalhadores serão remanejados, impede que o sindicato faça a vistoria, ou seja, mascarando a real situação das unidades. Por esse motivo, o sindicato acionou o MPT pedindo mediação para solução do problema. A audiência foi agendada para o dia 04/09/2018 às 9h, no MPT (Corredor da Vitória).
Dessa forma fica claro que os trabalhadores lotados no Edf. Sede, serão transferidos de forma arbitrária para locais sem mínimas condições de trabalho, descumprindo a Norma Regulamentadora 24 (NR 24) – que determina que a empresa deve oferecer condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho. De perto o tormento aumenta, pois, muitas unidades carecem de banheiros, não têm sistema de climatização, vestuários, refeitórios e segurança. Um reflexo da má gestão da empresa que recai sobre os trabalhadores.
Por exemplo, o CDD Amaralina já está superlotado pela vinda da carga, paletes e parte dos trabalhadores do CEE Salvador, além dos carros sem manutenção, irá receber os funcionários do CDD Boca do Rio. Além da falta de climatização, corre risco de ser invadido por meliantes que vivem ameaçando os funcionários, ainda tem um pó que cai do teto e se espalha na unidade provocando doenças respiratórias. Se o local já parecia uma bomba relógio, imagine quando receber novos trabalhadores, com certeza a situação vai ficar insustentável.