O
Comitê Nacional Contra a Privatização da FENTECT em Brasília, no dia
20/10, foi proibido de forma arbitrária pelo
senador Márcio Bittar (MDB/AC), relator do PL 591/21, de participar da
audiência pública no Senado Federal, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). “Foi uma
ação desrespeitosa contra a categoria, mas não nos intimidamos, afinal o senado
é do povo”, disse a vice-presidente do Sincotelba e representante da Bahia no
Comitê, Shirlene Souza. O comitê está em Brasília
trabalhando intensivamente contra a aprovação do PL 591/21, que tem como
objetivo destruir o patrimônio público. “Não vamos nos acovardar. A luta vai
continuar”, conclui.
A situação foi parcialmente
amenizada com a chegada do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE),
o senador Otto Alencar (PSD/BA), que autorizou a entrada de cinco representantes do
comitê: O secretário geral da FENTECT,
José Rivaldo, Shirlene Souza, Amanda Corsino, Suzy Cristiny e Paulo André.
Nessa audiência os parlamentares
que defendem a privatização tiveram espaço para apresentarem seus
argumentos, assim estiveram presentes: o
ministro das Comunicações, Fábio Faria; titular da Secretaria Especial do
Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI), Martha Seillier; titular da
Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério
de Economia, Diogo Mac Cord de Faria; presidente do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano; presidente do
Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Marcelo Silva.
Os senadores Paulo Rocha (PA/RS),
Jean Paul Prates (PT/RN) e Paulo Paim (PT/RS). Com determinação, ousadia e
argumentos sólidos rebateram a falácia dos governistas, cuja venda dos Correios
se baseiam na política entreguista de Bolsonaro. Brilhantemente o senador Paulo
Paim (PT/RS) questionou sobre a venda dos Correios e explicou que nem os EUA
têm os Correios privatizados, porque aconteceria isso no Brasil. “Se os EUA não
abrem mão dos Correios, nós vamos abrir?”, indagou o senador.
Não abra mão dos Correios, pois o
Correios é nosso e do povo!