O Ligue 180, dispositivo central na estratégia de enfrentamento da violência contra a mulher no Brasil, já recebeu, até o mês de julho, 84,3 mil denúncias, volume que equivale a um aumento de 33,5% em relação ao mesmo período em 2023. Da Bahia, em 2024, a Central registrou 5.777 denúncias — um aumento de 27,33% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre as denúncias realizadas, 3.876 foram apresentadas pela própria vítima, enquanto em 1.894 o denunciante foi uma terceira pessoa. A casa da vítima ainda é o cenário onde mais situações de violência são registradas. Na Bahia, 2.789 denúncias tinham este contexto. O maior número de denúncias está relacionado à violência contra mulheres entre 40 a 44 anos (997). São as mulheres negras as vítimas mais frequentes nas denúncias (4.334 são pretas ou pardas) e são os seus esposos e companheiros (ou ex-companheiros) aqueles que mais cometem atos violentos (2.204).
Em todo o Brasil também houve aumento no número de casos. Foram 84,3 mil denúncias, 33,5% a mais que o mesmo período do ano passado.
A Central presta atendimentos de orientação sobre leis, direitos das mulheres e serviços da rede de atendimento, como Casa da Mulher Brasileira, centros de referências, delegacias de atendimento à mulher, defensorias públicas, núcleos Integrados de atendimento às mulheres, entre outros. As informações são sobre a localidade dos serviços especializados da rede, o registro e encaminhamento de denúncias aos órgãos competentes ou reclamações e elogios sobre atendimentos prestados.
Veja como pedir ajuda:
É possível fazer a ligação para 180 de qualquer lugar do Brasil ou acionar o canal via chat no Whatsapp (61) 9610-0180. Em casos de emergência, deve ser acionada a Polícia Militar, por meio do 190. É possível também buscar uma delegacia. Em Salvador, existem duas unidades especializadas no atendimento à mulher em Periperi, no Subúrbio Ferroviário, e em Brotas.
Sincotelba também na luta contra a violência contra a mulher
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