Quando um pesadelo se torna realidade, os sonhos se despedaçam. O presidente da república cumpriu, na calada da noite do dia 24/02, a sua promessa macabra de campanha eleitoral, ao apresentar na Câmara Federal o projeto de privatização dos Correios. Com isso o pesadelo dos ecetistas está um passo de se tornar real, sem qualquer perspectiva do que acontecerá no futuro. Em plena pandemia e com as proibições de ocupação das ruas, a luta mais uma vez mostra-se desigual.
“Nossa agenda de privatização continua a todo vapor”, afirmou o presidente da República. “Queremos, sim, enxugar o Estado, diminuir o tamanho do mesmo, para que nossa economia possa dar a resposta que a sociedade precisa.” Tudo isso às custas dos direitos dos trabalhadores, ele esqueceu de mencionar no discurso.
Além da privatização, o texto prevê a obrigatoriedade do cumprimento de metas de universalização e qualidade dos serviços e estabelece que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) será a Agência Reguladora dos serviços postais.
O texto não apresenta um modelo claro de privatização, mas abre possibilidades. O próprio governo acredita que o projeto só deva ser votado no fim do ano. Por isso, a privatização deve ficar para 2022. Ainda dá tempo dos trabalhadores se organizarem, para não deixar os sonhos da família serem roubados.
Ainda haverá tramitação na Câmara e Senado, por isso, é mais do que importante que cada trabalhador envolva seus familiares, amigos e vizinhos e defenda os Correios público e de qualidade.
Entre no site e vote NÃO A PRIVATIZAÇÃO DOS CORREIOS. SITE: https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2270894
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Defender os Correios, é defender o Brasil
Privatizar não é a solução!