Poucas pessoas sabem, mas ser diretor sindical impõe muitos sacrifícios e renúncias que vão além das oito horas diárias que seriam dadas se cada diretor estivesse em sua unidade de lotação. Ser eleito para representar os trabalhadores trazem reflexos negativos nos contracheques dos sindicalistas, tais como: anuênios, férias, vale transportes e tickets. E apesar disso, todos os dias fazem horas extras e são procurados nos finais de semana, sempre que os trabalhadores precisam de algum auxílio. Por estarem com os contratos de trabalho suspensos, são impedidos de participarem do Recrutamento Interno (exemplo função de motorizado), mesmo assim visitam as bases no interior, colocando suas vidas em risco, ao percorrerem estradas perigosas. Além disso, por não serem avaliados pelo GCR não recebem atualizações nas progressões salariais.
No passado a situação era um pouco pior, pois a ECT não depositava o FGTS e o INSS, prejudicando a aposentadoria. A mudança só aconteceu com alteração no acordo coletivo, mesmo assim, os trabalhadores da Bahia, comprovam que atuação da diretoria do Sincotelba vai além das dificuldades impostas pela ECT.
A ética é fundamental para o bom êxito da representação sindical, por isso, nos dias de greve, os diretores têm suas liberações suspensas, ficando na mesma condição dos trabalhadores. O Sincotelba tem o respeito da categoria e é reconhecido como um sindicato forte e atuante na Bahia e no Brasil.
Os diretores e diretoras do Sincotelba estão de parabéns por fazerem um trabalho sério e transparente. “Todos os dias arregaçamos as mangas e lutamos por mudanças significativas nos Correios para todos os trabalhadores e trabalhadoras. Juntos com a categoria, fazemos diariamente um sindicato mais forte”, diz Josué Canto, presidente do Sincotelba.