A ECT continua sem querer dialogar com Comando Nacional de Mobilização e Negociação (CNMN). A serviço do atual governo, a direção dos Correios já mostrou não estar disposta a negociar, desrespeitando os representantes dos trabalhadores. Isso ficou evidente quando o Tribunal Superior do Trabalho (TST), apresentou informalmente uma proposta no dia 30/07 ao comando, que seria um reajuste salarial insignificante de 1%, aumento da mensalidade do plano de saúde do titular e dos dependentes e a cobranças de mensalidade de pai e mãe, mas a empresa não deu atenção. No dia 31/07, a ECT aceitou a prorrogação da validade do acordo até 31/08 e a continuidade das negociações com a intermediação do TST.
Mas do que nunca é de suma importância que a categoria de Correios, REAJA! É necessário unidade, mobilização, coragem e força para dizer não a retirada de direitos. É hora dos trabalhadores de Correios de todo Brasil mostrarem que não aceitarão essa total falta de respeito com ataques a seus direitos ou o avanço crescente no processo de privatização da instituição pública que mais serve aos brasileiros.
O comando continua de plantão em Brasília, à disposição da empresa para continuar as negociações e fechar o ACT 2019/2020 o mais rápido possível.
Veja alguns direitos que a ECT insiste em retirar:
Reajuste de apenas 0,8% sobre salários e benefícios;
Aumentar a mensalidade e compartilhamento do Postal Saúde;
Redução de 03 folhas de tickets;
Exclusão do Vale Peru;
Exclusão do Vale alimentação/Refeição nas férias (pagando apenas o vale cesta);
Exclusão do Ticket nos afastamentos;
Aumentar o compartilhamento dos tickets, passando de 0,5% para 5, 10 e 15%, conforme NM e NS;
Redução do adicional de férias de 70% para 1/3 de férias conforme CLT;
Redução do adicional noturno de 60% para 20%;
Redução de 200% para 100%¨no trabalho em dia de repouso;
Acabar com a Comissão de Acidente de Trânsito.