Enquanto os trabalhadores da base dos Correios só assumem o cargo após serem aprovados em concurso público para carregarem peso debaixo de sol escaldante ou mesmo trabalhar em
unidades com péssimas condições de meio ambiente do trabalho, no gabinete do presidente da ECT a farra do cargos comissionados continua.
O General Floriano Peixoto Vieira Neto tem investido pesado para manter seus 8 (oito) assessores especiais que trabalham nos cargos comissionados, com salários de R$20.000,00 (vinte mil reais).
A novela mexicana se estende desde 2013 quando a ECT assinou Termo de Ajuste de Conduta – TAC – com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPT-DF) o qual reconhece que contratação desses funcionários não concursados em cargos de alto escalão como assessores, é inconstitucional e deveria ser preenchido exclusivamente com empregados aprovados em concurso público.
A política da empresa é aos amigos tudo, aos empregados concursados nada. Foi assim, na campanha salarial, não negociando com a representação dos trabalhadores, retirando os genitores do Plano de Saúde e esse ano com a liminar aumentando os descontos no contracheque em mais de 100%, com compartilhamento e mensalidade.
Quando será que a novela vai acabar e os comissionados serão demitidos? Será que o general insatisfeito com o resultado vai tentar novamente ganhar uma liminar? Parece que a patente não segue o rigor da lei e querem fazer dos Correios o cabide de empregos dos amiguinhos.
Que venham as cenas dos próximos capítulos