Em entrevista no dia 24/08 à TV CBDA, o atual presidente dos Correios, Carlos Fortner, disse que a recuperação dos Correios permite mais patrocínios e não vê motivos para encerrar os que estão em andamento. Um absurdo!
Enquanto milhões estão sendo gastos com patrocínios, os funcionários são abandonados nas unidades com meio ambiente de trabalho totalmente insalubre. O exemplo disso é o edifício sede da Pituba. Depois de ser condenado pelo Ministério Público de Trabalho (MPT), em 2015, por colocar em risco a vida de funcionários e clientes, o local será vendido por cerca de R$ 160 milhões. Essa atitude mostra como a empresa vem sendo precarizada para justificar a privatização e ser entregue à iniciativa privada.
Infelizmente os mais prejudicados serão os funcionários da área operacional e administrativa. Aquele complexo concentra mais de 500 trabalhadores na AC Pituba, nos CDDs Sumaré e Boca do Rio; nos CEEs Salvador e Comércio, e demais funções e também os terceirizados, todos serão relocados para outras unidades. Ao ser questionada pelos ecetistas, sobre a mudança, a SE/BA, continua com o mesmo discurso, de que a empresa não tem dinheiro para alugar novos imóveis. Mesmo com a suposta crise que a instituição diz enfrentar, continuaram investindo nos patrocínios milionários. Em contradição, os trabalhadores continuam sofrendo e deixados à própria sorte.
Até quando a direção dos Correios vai manter esta política de precarização dos serviços e do trabalho?