O Tribunal Superior do Trabalho (TST) vai julgar em fevereiro
ação para retirar pais, filhos e cônjuges do plano de saúde dos funcionários dos
Correios. A ECT quer a qualquer custo excluir
os dependentes dos trabalhadores e cobrar mensalidades.
A empresa mantém o discurso de que a única solução para
“salvar o plano” é a cobrança de mensalidades, além de coparticipação das
despesas para o titular e dependentes. A estatal atribui ao plano de saúde
parte significativa dos prejuízos acumulados da ECT nos últimos dois anos, mas esquece
de mencionar que o “elefante branco”, ou seja, a Postal Saúde, é uma invenção
como propósito de ser cabide de empregos.
Os supostos problemas apresentados pela ECT são frutos da
alteração na gestão do plano de saúde em janeiro de 2014, feitas sem qualquer discussão
com os empregados. As despesas que antes eram de 900 milhões, hoje simplesmente
triplicaram. Para justificar essa alteração, a empresa alega alto custo para manter
o Correios Saúde e adequação as regras da ANS.
Agora é o momento dos Otts, carteiros, atendentes e
administrativos virem à luta pelo não pagamento da mensalidade e a permanência
dos genitores no plano de Saúde. A luta é de todos nós, não fique de fora.