Em 2016, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, nomeado pelo o presidente Michel Temer, indicou o ex-deputado federal Guilherme Campos, para assumir a presidência dos Correios. Desde sua chegada na empresa, Campos persistia em dizer nos veículos de comunicação que a culpa pela crise financeira dos Correios era dos trabalhadores. Segundo ele, uma das coisas que mais o preocupava era o alto índice de absenteísmo. Mas em nenhum momento se preocupou em destacar a sobrecarga e as péssimas condições de meio ambiente de trabalho que os funcionários estão submetidos diariamente.
Com o novo presidente Carlos Fortner, os ataques continuam. O governo federal permanece com seu projeto maligno de retirada de direitos da classe trabalhadora de Correios. Além de deixar de investir na infraestrutura da empresa e no meio ambiente de trabalho, o governo tem acelerado o desmonte da estatal. Sem realizar concurso público desde 2011, a empresa vem precarizando a mão de obra para justificar uma possível privatização.