Desde a candidatura do atual presidente do Brasil, os funcionários dos Correios têm sido ofensivamente massacrados, quer na mídia com matérias que influenciam negativamente a população para clamar pela privatização dos Correios ou diretamente com a retirada de direitos. A verdade é que há muito tempo que nenhum ecetista tem um sono tranquilo.
Em 2020, o ápice do absurdo deu-se na audiência do dissídio coletivo, o conluio com o TST estava posto, e a confirmação se deu no apagar das luzes, pois o julgamento terminou com a retirada de direitos historicamente conquistados e a exclusão de dezenas cláusulas do acordo coletivo, das quais as mulheres foram as mais prejudicadas. Após a greve o ataque continuou, e de forma ardilosa, a direção dos Correios descontou, do já minguado contracheque, valores absurdos que afetaram a subsistência dos trabalhadores. E ainda, não satisfeita sinalizou penalizar também descontando nos tickets ação temporariamente interrompida em caráter de liminar em ação proposta pela Fentect.
Apesar da pandemia, os trabalhadores precisam focar na luta, pois o inimigo está infiltrado no nosso meio, espreitando e buscando brecha para atacar. Basta lembrar que o PDI tira a maior conquista dos que irão se aposentar, o plano de saúde. O desrespeito pelos ecetistas é tamanho que o incentivo financeiro é uma migalha, diante do sacrifício de dedicar uma vida inteira aos Correios. Quando o empregado idoso precisar do apoio e suporte para cuidar da saúde debilitada, isso se demorar dois anos para apresentar os primeiros sintomas da carga levada no lombo, ombros e joelho, debaixo de sol e chuva, ou mesmo no trabalho interno, não mais terá um plano de saúde à disposição.
A orientação do Sincotelba com base na avaliação do Jurídico é pela não adesão ao PDI da morte.