Em meio a turbulenta campanha Salarial 2018/2019 muitos ainda não se deram conta que a batalha entre patrão e empregados já começou. O enfrentamento é inevitável e cada trabalhador deve refletir sobre qual é o papel que ele vai desempenhar. Nos últimos anos a direção dos Correios tem atacado os principais direitos da categoria. A estratégia que a empresa tem utilizado se apoia em práticas antissindicais, com descontos indevidos de dias e tickets dos trabalhadores. Em seu jornal “Primeira Hora” a ECT tenta desmobilizar a categoria escondendo que suas propostas na mesa de negociação são apenas de retiradas de direitos. No “Primeira Hora” ela banca de boazinha, na mesa de negociação mostra as garras para os representantes dos trabalhadores.
Estamos em guerra, não tem como ficar escondido. Os trabalhadores que continuam atrás dos balcões das agências ou nos móveis dos CDDs e centros de tratamentos estão vulneráveis. Enquanto uns lutam outros ficam de braços cruzados. A trincheira é o único lugar seguro, mas só permanece nela quem se alista para o exército. Não importa se você mora na capital ou no interior, o mais importante é você saber qual é o seu lugar na batalha.
Lembre-se, gradativamente, os Correios extinguiram os cargos de manipulante, vigilante, motorista, operadores de triagem e transbordo, entre outros e mais recentemente, o ataque é contra os carteiros motociclistas. Além disso, o fechamento de agências e a implantação da distribuição domiciliar alternada (DDA) vão prejudicar os trabalhadores com transferências indesejadas e provocar a demissão motivada.
Para o presidente Josué Canto, a unidade é essencial: “Somente a luta de todos resultará em benefícios para toda a categoria. É muito importante que os trabalhadores fiquem atento às orientações do Comando de Negociações. Todos devem participar das assembleias”.
Unidos somos fortes. Não fique de braços cruzados venha para a luta.