Entrega de encomendas chama atenção de meliantes. Cientes que os Correios é o maior operador logístico do Brasil, bandidos fazem dos carteiros alvos fáceis. Apesar dos lucros extraordinários em 2020 e também em 2021, a ECT não investe em segurança patrimonial e pessoal dos funcionários.

No dia 06/12, a vítima da vez, lotada no CDD Cajazeiras, viveu o drama do sequestro relâmpago. Tudo aconteceu no momento que o carteiro fazia uma entrega de encomendas na portaria de um condomínio, ele foi sequestrado e preso no porta mala da viatura tomada de assalto. Durante todo o tempo ficou em agonia por não saber se sairia com vida, mas ao chegarem no bairro da Boca da Mata, os sequestradores o abandonou depois de ser obrigado a transferir as encomendas para o carro dos bandidos. As encomendas se foram, os clientes serão indenizados, mas o trauma psicológico o acompanhará pelo resto da sua vida.

Com a política do lucro pelo lucro, a empresa não cuida do seu maior patrimônio, o trabalhador. Enquanto o Correios comemora euforicamente o excelente desempenho operacional dos últimos dez anos, abandona seus funcionários à própria sorte ao não investir em segurança. Prova disso é a retirada da cláusula do seguro de vida que fazia parte do acordo coletivo.

Se não houver investimentos que beneficiem os trabalhadores, infelizmente a tendência é o número de vítimas aumentar, pois parece que a direção dos Correios não aprende a lição do ditado popular: Brasileiro só fecha a porta depois de ser roubado. O pior de tudo é que, a empresa muitas vezes nem se quer dá a assistência imediata ao trabalhador e alguns comparecem sozinhos à polícia Federal. Felizmente, o gestor do CDD Cajazeiras cumpriu o seu papel e tratou o carteiro como de fato ele é, a vítima.

É hora de cada um trabalhador sair da zona de conforto e se juntar ao sindicato em busca da manutenção dos direitos e de um Correios 100% público e de qualidade.

#comentem nas redes sociais e defenda os Correios das Fakes News

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